Deixando um bilhete
Rabisquei um bilhete rápido antes de sair: “Volto logo” – uma mensagem simples com intenções não expressas. Olhando em volta de nossa casa aconchegante, senti que eles logo sentiriam a calma antes da tempestade. Em silêncio, saí pela porta, tomando cuidado para não perturbar a manhã tranquila deles. A emoção dessa fuga espontânea trouxe um sorriso ao meu rosto. Em breve, eles perceberiam o verdadeiro peso da minha ausência, mas, por enquanto, um pequeno gosto de liberdade me aguardava.

Deixando um bilhete
Liberdade no ponto de ônibus
Parado no ponto de ônibus, uma nova sensação de liberdade me envolveu. O tempo parecia estar mais lento, cada segundo que passava era um lembrete de que aquele momento era exclusivamente meu. Em breve, eu estaria me aventurando muito além das rotinas familiares, abraçando novos pontos turísticos como um viajante curioso. A sensação era ao mesmo tempo revigorante e surreal. Pela primeira vez, no que parecia ser uma eternidade, os minutos pertenciam inteiramente a mim – eu estava embarcando em uma aventura solo, deixando o conhecido para trás.

Liberdade no ponto de ônibus